terça-feira, setembro 22, 2009

Privação ao maior bem

O direito de viver, que envolve questões como o aborto e o homicídio, engloba também a pena de morte. Utilizada em certos países como ultima saída a determinados criminosos, pode acontecer por diversos meios, entre eles a cadeira elétrica, o enforcamento e injeções letais. Não é o único indicador para o bom funcionamento do sistema penitenciário de cada país; por outro lado, chama a atenção às ideias de pessoas ao redor do mundo sobre a ética envolvida no direito de começar ou acabar com a vida.
Tratada por algumas nações como o definitivo método de combate ao crime, infelizmente não obteve resultados tão satisfatórios assim. Continuam ocorrendo crimes extremamente violentos, entre assassinatos, seqüestros e estupros.
O ‘medo’ que a própria privação ao bem de viver livremente, a prisão, deveria causar, não acontece, principalmente no Brasil, onde a Justiça muitas vezes acaba por não funcionar corretamente.
Chegamos aqui a um ponto crítico, no qual o mau tratamento dado aos presos em cadeias superlotadas não é o suficiente para os ressocializar e leva a constantes rebeliões e fugas. Seria a hora de instituir a pena de morte sob o pretexto de arranjar o espaço nas cadeias e evitar reincidências de crimes violentos?

2 comentários:

  1. Apesar de você ter sido bem imparcial (o que, num primeiro momento do texto é ótimo), o trecho "Não é o único indicador para o bom funcionamento do sistema penitenciário de cada país" não implicita que você considera a pena de morte um bom indicador? (não é uma crítica à sua opinião, é pura curiosidade) E outra: de onde você baseou sua afirmação de que em países com essa pena, a violência continua alta? E por fim, embora eu ache que a pena seria uma solução rápida para a pateticidade nas cadeias, não creio que 1) o povo aceitaria, 2) seríamos capazes de elaborar um regulamento para quem deve ser punido com a pena (demoraria muito pelas discórdias) e 3) que isso resolveria o problema real, que é envolve tanto polícia corrupta e educação falha, quanto prisões sem noção, como você mencionou. Enfim, minha opinião é que deveria ser levado em conta, antes de qualquer coisa, qual seria a relação custo benefício (isso sem considerar o lado emocional) entre matar logo e manter a pessoa e inserir novamente na sociedade, de modo que ela volte a contribuir para o país. Na verdade, eu gosto da idéia de obrigar os presos a participar de projetos sociais e que, depois desses, consigam um emprego decente. Porque aqui eu acredito que a maioria só recorre ao crime pela facilidade em ganhar dinheiro e a dificuldade nisso em outros setores. Eita, escrevi hein! Acharia bem interessante se você postasse também o contraste entre países que adotaram a pena e os que não. Ademais, parabéns - é um tema difícil de se discutir.

    ResponderExcluir
  2. Não vejo a pena de morte como saída para justificar uma possivel diminuição da superlotação das cadeias.

    Vejo a pena de morte como exemplo de que um crime pesado (assassinato, estupro, traição) ou a reincidencia de crimes médios como exemplo de que este não compensa.

    Entendo a dificuldade de algumas pessoas julgarem isso e ter o poder de tirar uma vida, porem, é algo que deveria ser pensado.

    Infelizmente vivemos em uma sociedade que so aprende na base da porrada.

    Esse é o meu ponto de vista.

    ResponderExcluir

Espaço abaixo: Pra quem leu o post e tem qualquer coisa a dizer. Deixe também o email ou site.