A abelha, deitada com as patinhas pra cima, agonizava. Não conseguia se virar, mexia-se com sua forcinha leve ao máximo e nem saía do lugar. Eu tive pena, e nojo, de mata-lá com uma bela chinelada para finalizar o sofrimento. Preferi observar por um tempo a incapacidade do pequeno inseto, suas asas debilmente em contato com o mármore frio. Sentiria ela frio? Ou medo? Não me lembro da parte da aula em que a professora descreveu o sistema nervoso das abelhas.
Decidi ignorar, mais tarde escrever sobre isso.
Quando arranjei papel, caneta e inspiração, encontrei a abelha perfeitamente morta, com as asas para cima. Parecia querer voar.
Você sabe usar as palvras, muito bom!
ResponderExcluirUma abelha a menos no mundo.
Fusco
seria a posição de vôo um sinal de que a abelha tentava se livrar do sofrimento, que foram os ultimos instantes da sua vida?
ResponderExcluirsera a abelha é você?
ou sera a abelha naquela situação, um ser com o qual você "tem algo em comum"?